Eu não me canso de dizer que o trabalho realizado no Grêmio é de excelência. O técnico Gustavo Quinteros tem demonstrado, dia após dia, que colocará o time nos trilhos, e essa é uma notícia alentadora.
Existe, no entanto, um ponto falho, até o momento, no planejamento do futebol. Historicamente, o Grêmio sempre precisou de um grande capitão nas suas equipes vencedoras e, no time de hoje, esse nome ainda não existe.
A figura de um grande capitão faz parte de todas as vitórias emblemáticas do Grêmio. Hugo de León, Adílson e Maicon representam essas figuras imponentes no imaginário gremista, mas outros nomes de personalidade ajudaram muito nas caminhadas tricolores. Não existem grandes times sem jogadores assim.
No grupo atual do Grêmio ainda não surgiu essa figura. Nos jogos iniciais deste ano, o volante Villasanti teve essa responsabilidade, mas não me parece que o jogador tenha esse perfil. E esse é um ponto que precisa ser pensado com urgência, sobretudo porque o Grêmio ainda procura por reforços e a força anímica de um grande líder precisa ser considerada.
A hora é de ajustes e o Tricolor tem todo o tempo do mundo para repor esta carência. Um grande capitão precisa ser colocado no grupo de Quinteros para comandar o time dentro do campo. Essa pode ser a cereja do bolo do bom trabalho realizado até aqui.
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