Joe Biden tem chamado a atenção do mundo por esquecer palavras, trocar nomes e confundir pessoas. O presidente dos Estados Unidos, a maior potência do planeta, se mostra frágil em meio a uma eleição chave. O primeiro debate preocupou correligionários e apresentou ao mundo uma dúvida sobre quem concorrerá com Donald Trump nas eleições de novembro. Desde então surge, a cada dia, uma nova gafe de Biden, dando margem a especulações e discussão sobre a saúde e a idade dele. E também dando a vitória ao Partido Republicano e minando o apoio aos Democratas.
Não acredito que este seja um debate etarista, mas sim de saúde, o que torna séria a necessidade de uma intervenção da equipe médica do presidente norte-americano. Se ele dá sinais de confusão nos seus pronunciamentos, com certeza existe algum diagnóstico interno do que está acontecendo na Casa Branca.
A vida é de ciclos. Eduardo Coudet também poderia ter feito a leitura de que era hora de parar no Inter. Coube ao clube decidir por ele há alguns dias. É subjetivo. Alguns acham que sim, deveria sair, outros discordam da ideia de que era hora de dar um fim àquela história.
Messi disse que a Copa de 2022 seria a sua última. Pois foi ao Catar e venceu o Mundial. Ele, que levava times nas costas, não conseguia emplacar com a Seleção Argentina. Dessa vez conseguiu. Saiu por cima, aclamado, campeão. Seis vezes melhor do mundo, a rainha Marta também entendeu que seu tempo de Seleção Brasileira está acabando e anunciou aposentadoria dos gramados em 2024.
Nos programas de televisão que dão dinheiro por acertos em jogos de perguntas que vão de conhecimento geral a geografia, passando por aleatoriedades históricas, é sempre uma angústia quando o senhor que já ganhou os 25 mil reais que precisava para organizar a vida pode perder tudo se errar a próxima resposta. Ele para ou segue, com chance de dobrar o prêmio? Pede ajuda aos universitários, o conselho da esposa, a dica do apresentador.
Feliz aquele que sabe a hora de parar e o faz a tempo e com consciência. Isso não é questão de idade, e sim de rumo, de autoconhecimento. Frear nunca é fácil. Diminuir o ritmo, dentro da loucura e da velocidade que vivemos, deve ser uma mistura de sentimentos para quem decide encerrar ou simplesmente mudar o caminho. A maioria não tem nem esse poder de decisão e luta para se aposentar um dia com condições de custear uma vida digna, que pague as contas do mês.
Para os que conseguem escolher, parar a tempo é ter saúde para seguir vivendo sua história. É entender que a vida é mais do que um cargo, um emprego, uma relação ou a presidência dos Estados Unidos. É encontrar o equilíbrio perfeito entre realizar, mas também desfrutar.