Em um dos endereços mais movimentados da Expointer, produtores rurais e consumidores têm contato direto e uma relação de confiança. Na Feira da Agricultura Familiar, produtos coloniais e artesanato remetem a hábitos do Interior, desde a degustação de queijos, salames e vinhos até roupas de lã feitas à mão.
Neste ano, o pavilhão terá recorde de 239 expositores, entre os quais 40 estreantes. Apesar da crise, a Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR) estima crescimento de 10% nas vendas, superando R$ 2 milhões. Em 2014, os 205 expositores alcançaram faturamento de R$ 1,9 milhão.
- A alimentação é necessidade básica, e os produtos coloniais são valorizados pela origem e qualidade - projeta Dionatan Tavares, diretor de Agricultura Familiar e Agroindústria da SDR.
Na Expointer, serão premiados os melhores produtos (nas categorias queijo, salame, mel, suco de uva, vinhos e cachaças), além de serem feitas homenagens à história das agroindústrias. Para acomodar todos os produtores, foi preciso montar um espaço do lado de fora do pavilhão, onde ficarão cerca de 30 expositores.
- Enquanto não tivermos o novo pavilhão, precisamos fazer adaptações. Esperamos anúncios positivos na feira - diz Jocimar Rabaioli, assessor de agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, referindo-se à definição sobre o segundo pavilhão.
Com R$ 2,7 milhões disponíveis desde janeiro de 2014, a nova estrutura ainda não saiu do papel. Em 2014, uma empresa começou a obra, mas o contrato foi interrompido pelo governo por descumprimento de prazos.
Saiba mais sobre a feira da agricultura familiar
- 178 agroindústrias de produtos coloniais
- 49 de artesanato
- 5 de plantas e flores
- 7 cozinhas (praça de alimentação)
Preste atenção
- Boa parte dos expositores aceita cartão de débito e crédito, mas não é regra. Por isso, é recomendável levar também dinheiro em espécie.