Com o crescimento da pecuária nos campos do Rio Grande do Sul, surgiu um protagonista na lida diária com o gado: o cavalo crioulo. Remanescente da mistura dos animais trazidos por portugueses e espanhóis para a América, o crioulo gaúcho estava presente em todas as estâncias, no início do século 20. Nos pagos de Bagé, os campeiros precisavam de um cavalo forte, cômodo e com agilidade para o serviço. O animal também tinha que ser dócil e funcional. Para melhorar a raça, importaram garanhões do Uruguai, que cruzaram com as melhores éguas de cada fazenda. Começava assim a etapa mais recente e brilhante da raça crioula no Brasil.
Avanço a galope
Criadores de cavalo crioulo apostaram na genética e ultrapassaram divisas
Raça moldada no Estado se expandiu para o país e tem acumulado recordes de vendas