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Depois da Ópera de Sidney, na Austrália, e dos arranha-céus de Hong Kong, na China, o Kremlin russo e a Torre Eiffel, em Paris, se uniram, neste sábado (24), à Hora do Planeta e ficaram 60 minutos no escuro para chamar atenção para as mudanças climáticas e para a importância da proteção à natureza. O movimento ocorre às 20h30min locais.
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As torres Petronas, de Kuala Lampur, a torre Burj Khalifa, de Dubai, a Acrópole de Atenas e a Basílica de São Pedro, em Roma, também se uniram ao evento mais uma vez.
— O objetivo é despertar a consciência pela proteção do meio ambiente e da fauna selvagem — explicou Dermot O'Gorman, responsável da organização de proteção da natureza WWF, que coordena o evento ao redor do mundo.
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O estádio olímpico de Pequim e as pirâmides do Egito também se juntaram à campanha.
— A Hora do Planeta acontece em um momento em que a população e a Terra se encontram sob pressão. As alterações climáticas vão ser mais rápidas que nós. Suas consequências são inquietantes — explicou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em um vídeo publicado no Twitter.
Neste ano, a mobilização se concentra nos efeitos da mudança climática sobre a biodiversidade e as espécies animais e vegetais. Mesmo simbólica, a campanha já permitiu alguns êxitos, como a proibição do uso de plástico nas ilhas Galápagos e a plantação de 17 milhões de árvores no Cazaquistão.