A carga que era levada pela carreta que tombou e explodiu na tarde deste domingo (6), na BR-101, em Palhoça, era álcool etílico, conhecido por ser uma substância perigosa e altamente inflamável. A presença do químico foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina (PRF-SC).
O álcool etílico é um líquido incolor, que é inflamável e produz vapores irritantes, conforme a descrição da Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
Ele é utilizado como solvente para resinas, gorduras e óleos, além de servir como matéria-prima de tintas e aerosóis. Além disso, também é usado como combustível misturado à gasolina.
De acordo com a FISPQ, o álcool etílico pode irritar olhos, nariz e garganta. O documento ainda alerta para a necessidade de mantê-lo afastado do calor e de superfícies quentes.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a regulamentação a respeito de cargas perigosas estabelece que é obrigatório seguir normas para o seu transporte. Uma delas é a obrigatoriedade do documento de transporte e declaração do expedidor, além de certificados de capacitação e documento comprobatório da qualificação do motorista, para comprovar que recebeu treinamento específico para transportar produtos perigosos. Ainda, deverá conter ficha de emergência, para o caso de qualquer acidente e incidentes.
Sobre o acidente
Uma carreta tombou e pegou fogo na BR-101, em Palhoça, na Grande Florianópolis, na tarde desde domingo (6). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia ficou totalmente interditada no km 233. O sinistro ocorreu às 13h37, na altura do Morro dos Cavalos, e interrompeu a via nos dois sentidos.
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas com queimaduras, conforme o Corpo de Bombeiros Militar. Ao todo, foram atingidos pelo incêndio 22 carros, três carretas e cinco indivíduos.
