Rota do Sol concentra buracos entre Várzea do Cedro e Tainhas, em São Francisco de Paula

A reportagem da Gaúcha Serra percorreu a Rota do Sol na manhã desta sexta-feira (22), entre Lageado Grande e Tainhas, em São Francisco de Paula. O trecho de cerca de 40 quilômetros não foi contemplado no Crema/Serra, que recuperou a rodovia entre Caxias e Lageado Grande. Por causa disso, que circula pela rodovia percebe buracos, remendos e rachaduras no pavimento.

O pior trecho constatado pela reportagem fica entre o km 225, no entroncamento da Rota do Sol com a RS-110, na Várzea do Cedro, até o km 242, no trevo de acesso a Cambará do Sul, em Tainhas. Neste segmento de 17 quilômetros, a Gaúcha Serra contou 15 buracos grandes, com potencial para causar danos em veículos. A maioria se concentra no sentido Litoral-Serra, mas os motoristas precisam redobrar a atenção nos dois sentidos.

No restante do trecho, é possível ver vários pontos com o asfalto deteriorado. Pouco antes da Várzea do Cedro há remendos recentes. Segundo Roseli Corso, funcionária de um restaurante na região, nas últimas semanas clientes do estabelecimento relataram ter visto vários carros com pneus furados.
"Essa semana eles (Daer) estavam arrumando os buracos", afirma.

O Daer contratou uma empresa para restaurar o trecho em outubro do ano passado. A licitação previa custo de cerca de R$ 20,5 milhões. Até agora, porém, nenhuma máquina foi deslocada para a rodovia. Em junho, o Daer informou à Gaúcha Serra que o projeto passava por revisão e as obras começariam assim que ela estivesse concluída.

Nesta semana, o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Nelson Sbabo, se reuniu com o secretário adjunto dos Transportes, Vanderlan Frank Carvalho. No encontro, Carvalho disse a Sbabo que a o trabalho está previsto para outubro, quando terá terminado o período de chuvas.

Confira a situação da Rota do Sol

- Trevo de Lageado Grande até o km 208 (próximo ao pardal): remendos e pavimento deteriorado, com buracos pequenos