O transporte coletivo de Caxias do Sul vai ganhar um aplicativo para que os passageiros possam monitorar o deslocamento dos ônibus. Segundo o secretário de Trânsito, Manoel Marrachinho, já existem conversas com a Visate para implantação do sistema.
O aplicativo seria mais uma forma de facilitar a vida do passageiro, já que apontaria onde o ônibus está. Isso permite, por exemplo, que o passageiro vá para a parada apenas quando o coletivo está mais próximo. O secretário não deu detalhes de como o sistema vai funcionar e acrescentou que ainda é necessário trabalhar no rastreamento da frota. Além disso, também é preciso articular a gestão do monitoramento entre Visate e secretaria. Conforme Marrachinho, a implantação vai ser gradativa, mas o aplicativo deve ser liberado em um tempo relativamente curto. Ele não deu uma data exata para a implantação.
Enquanto o passageiro não conta com esta facilidade, a secretaria de trânsito prevê outras formas de informar o funcionamento do novo modelo de transporte previsto no SIM Caxias. Na semana passada, os 1,8 mil funcionários da Visate foram apresentados ao novo sistema que prevê as estações e a linha troncal. No próximo dia 28 ocorre o Fórum dos Usuários do Transporte Coletivo da União das Associações de Bairro (UAB), quando o funcionamento do novo sistema vai ser novamente explicado.
Quando o sistema operar, as estações de transbordo e as paradas de ônibus vão contar com painéis e cartazes informativos. Os 14 pontos que vão servir de paradas para a linha TR01 (Troncal) vão ser identificadas com a cor vermelha, assim como os ônibus. No início, equipes da secretaria também ficarão nas estações tirando dúvidas e indicando as plataformas de embarque e desembarque.
O novo modelo deve ser implantado, no mais tardar, em março de 2016, com possibilidade de entrar em funcionamento ainda em janeiro. A mudança prevê aumentar a agilidade e confiança do sistema, reconquistando passageiros que trocaram o ônibus pelo carro. Nos últimos a quatro a cinco anos, o transporte coletivo de Caxias deixou de fazer, em média, um milhão de viagens por ano.
