A situação que se observa em relação à sinalização é diferente de quando percebemos as características da pavimentação nas ruas de Santa Maria. As pistas têm buracos, mas, em geral, também possuem placas, faixas e semáforos funcionando. Alguns pontos precisam de ajustes, placas novas, reforço na pintura da sinalização horizontal.
No caso do cruzamento das ruas Visconde de Pelotas e Aristides Lobo, no Bairro Nossa Senhora do Rosário, os motoristas constumam entrar na contramão por não haver indicação do sentido único. O problema mais freqüente, no entanto, está no desgaste dos materiais do que na falta deles.
Além das condições da sinalização, a atitude de quem vive o trânsito dificulta a convivência entre motoristas, motociclistas e pedestres, que se torna mais conflituosa. Segundo o vendedor Henrique Bolzan, um trabalho mais específico para corrigir os problemas de sinalização auxiliariam no comportamento tanto de condutores como de pedestres. Ele observa pontos de confusão no trânsito por falta de clareza nas indicações.
Vandalismo
Placas furtadas, quebradas ou entortadas causam prejuízos para a prefeitura, que cogita buscar material mais barato, como madeira, para substituir a sinalização danificada, que resulta em gastos. Segundo o secretário Miguel Passini, as placas que haviam sido compradas para serem instaladas ao longo de 2014 já foram utilizadas. O motivo, conforme Passini, é o furto dos materiais, que tem cerca de dez casos registrados por dia. Serão compradas 360 placas e 200 hastes (suporte para as placas), o que equivale ao custo de R$ 33 mil. Cada placa custa R$ 59 e cada haste, R$ 60. O cálculo não envolve os demais itens envolvidos, como mão-de-obra, pintura, parafusos e ferramentas.