O fogão por indução tem sido uma escolha popular nas cozinhas modernas. Em comparação com o convencional, a gás, apresenta melhor uso de energia, eficiência de 84%, segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).
No entanto, o novo eletrodoméstico divide opiniões dos consumidores, há argumentos prós e contra para o uso do aparelho.
Fogão de indução vale a pena?
Depende da necessidade e preferência. Devido o alto custo-benefício, é uma ótima opção para quem busca modernidade e praticidade. Porém, pode não ser a melhor escolha para quem tem problemas com energia elétrica ou não quer gastar com novos utensílios de cozinha.
Argumentos a favor
O fogão por indução é considerado mais seguro que o convencional, visto que não utiliza as chamas para o funcionamento. Quando se leva em consideração a segurança de crianças e idosos, o aparelho parece ser o mais indicado. A tecnologia evita o superaquecimento e possíveis acidentes — caso seja esquecido ligado.
Além disso, a ferramenta funciona com eletricidade e promete economia nas contas no final do mês. A economia de espaço e a facilidade para limpeza são outros argumentos a favor da ferramenta.
Argumentos contra
Apesar dos benefícios, é importante avaliar o melhor custo-benefício e eficiência para cada contexto. O aparelho tem custo elevado. Os preços variam de R$ 200 a R$ 3 mil reais, dependendo do tamanho, potência, quantidade de bocas e funcionalidades extras.
O fogão por indução necessita de aparelhos específicos para bom desempenho, como panela com fundo plano, visto que irregularidades dificultam o aquecimento da superfície. Por necessitar da energia elétrica, a oscilação ou a falta dela impossibilita o uso.
A ausência do forno também é considerada uma desvantagem, um limitador no preparo dos alimentos.