Uma mulher que viveu há cerca de 4 mil anos, durante a idade do bronze teve seu rosto reconstruído na Escócia. As informações são da Smithsonian Magazine.
Exposta no museu Kilmartin, na Escócia, ela foi encontrada enterrada agachada em sua sepultura, e levou o nome de mulher Upper Largie, lembrando a pedreira na qual estava.
Para tornar a imagem do rosto mais real, o escultor e arqueólogo sueco Oscar Nilsson digitalizou seu crânio em 3D. A partir dali se notou a falta de mandíbula e o mau estado na parte esquerda da cabeça.
Com o estudo de ossos e dentes e datação de carbono, é possível determinar que a morte aconteceu nos 20 ou 30 anos de idade, e que seu nascimento foi entre 1500 a 2200 a.C., no início da Idade do Bronze.
Foram localizados, na sepultura, fragmentos de cerâmica Beaker, sugerindo pertencimento a esse povo, vindo da Eurásia por volta 2400 a.C. Após essas descobertas, pinos começaram a ser colocados no crânio para moldar a face com seus músculos e tecidos. Sem o DNA do esqueleto, algumas ideias sobre o rosto acabaram partindo de estudos dos arqueólogos, como determinação da boca, nariz e olhos. A partir de outras amostras genéticas de humanos, mais bem preservadas, que datam do mesmo local, pesquisadores estimaram como ela poderia ser.
Para mostrar desnutrição nos tecidos, os pesquisadores consultaram dados de indivíduos modernos, com características parecidas e iniciaram a reconstrução.