O nanossatélite produzido em Santa Maria teve a fase de testes concluída. Os últimos foram feitos na Holanda – onde o satélite deve permanecer pelo menos até a próxima semana. O resultado foi positivo e o equipamento está apto para ser lançado na Rússia, no dia 19 de junho.
O equipamento, de 10 centímetros, é o primeiro nanossatélite do País e será responsável por registrar alterações magnéticas do planeta Terra.
Ele foi montado no Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais, que integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e que funciona na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Esse equipamento é utilizado para medir os campos magnéticos da Terra. Dessa forma, será possível determinar os efeitos em regiões do Atlântico Sul que apresentem anomalia magnética. Essa situação pode afetar as comunicações, redes de distribuição de energia e sinais de satélites de posicionamento global como o GPS.