A Polícia Civil de Venâncio Aires investiga o assassinato de um homem que foi esfaqueado e baleado após ter a residência invadida. O alvo do crime, que tem 64 anos e não teve o nome divulgado, estava em casa, com familiares, no bairro Cruzeiro, quando foi morto. Antes de fugir, o autor do crime ainda deixou um bilhete antes de fugir, que foi encaminhado para o Instituto-Geral de Perícias (IGP) e está sendo analisado.
Ainda não há suspeito do crime identificado. O teor do recado deixado pelo autor é mantido em sigilo pelo delegado Vinicius Lourenço de Assunção. Ele pontua, no entanto, que uma das suspeitas é que o crime tenha ocorrido em razão de um suposto abuso praticado pelo homem assassinado:
— Há um indicativo de que esse homicídio tenha sido motivado por um crime sexual pretérito, um crime de ordem sexual possivelmente praticado por ele. A polícia segue colhendo informações e busca identificar o autor do fato.
Conforme o registro de ocorrência, a ação ocorreu na noite do último dia 15, uma sexta-feira, por volta das 21h30min. A vítima estava em frente à residência, enquanto alguns familiares estavam na sala. Naquela noite, o autor do crime chegou ao local, provavelmente a pé, usando máscaras e luvas.
Armado, o atirador se aproximou do alvo e disparou. O homem correu para dentro da casa e trancou a porta, mas o autor do crime conseguiu arrombá-la. Ao entrar na residência, teria ordenado que todos os familiares se retirassem.
Na sequência, ele efetuou ao menos mais um disparo, segundo testemunhas. O tiro teria atingido o homem na virilha. O autor do crime também usou uma faca. Nenhum dos objetos foi localizado até o momento.
— Quando ficou sozinho na sala, ele utilizou uma faca e deu golpes muito fortes na garganta, praticamente decapitando a vítima. Um crime bárbaro.
Depois, o autor deixou o bilhete ao lado do corpo e fugiu. No local, também foram encontrados dois cartuchos calibre 38 e um projétil do mesmo calibre, todos intacto.
A Brigada Militar atendeu a ocorrência, e peritos também estiveram no local do crime. A polícia afirma que informações e denúncias sobre o caso podem ser repassadas às equipes, de forma anônima, pelos telefones 197, da Polícia Civil, e 190, da Brigada Militar.