No fim da manhã de 26 de março de 2014, Júlia (os nomes de pacientes usados na reportagem são fictícios) saiu de um consultório médico na Rua General Câmara, em Canguçu, para a Delegacia de Polícia. Aos prantos, contava ter sido abusada sexualmente por Cairo Roberto de Ávila Barbosa, com quem havia se consultado uma hora antes. Sete anos se passaram até que a história dela e de outras mulheres viesse a público, num caso que escandalizou o município de 56 mil habitantes, no sul do Estado.
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