Por vezes, Jacques Vianna Xavier, 50 anos, veste uma das roupas deixadas pelo filho e caminha pelas ruas de Porto Alegre. Tenta imaginar quais caminhos Kauê Borile Weirich Xavier percorreria, o que estaria pensando e com quem falaria. É uma das formas de lidar com o vazio deixado pela perda do garoto, assassinado aos 16 anos na zona sul da Capital por dois adolescentes, que seguem internados. Um ano após o crime, o advogado busca de certa forma dar sequência aos passos de Kauê. Projeta criar uma ONG para auxiliar moradores de rua, algo que o filho costumava fazer.
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