Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (3) em Três Cachoeiras, no Litoral Norte, suspeito de integrar a quadrilha que atacou a agência do Banco do Brasil em Criciúma, Santa Catarina, na terça (1º). Ele estava em um sítio, onde foram encontrados materiais que indicam que o local pode ter sido utilizado como ponto de transição para a fuga dos criminosos.
Além dele, outros cinco suspeitos foram detidos na quarta-feira (2) — dois em São Leopoldo, no Vale do Sinos, e três em Passo de Torres, Santa Catarina. Uma mulher também foi presa em São Paulo, em uma casa cheia de munições de fuzil e malotes com dinheiro do Banco do Brasil.
As buscas feitas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Santa Catarina, com o apoio da Brigada Militar do RS, começaram às 6h20min. Às 7h30min, o sítio, no bairro Santo Anjo, foi encontrado.
No local — cerca de cem quilômetros distante de Criciúma —, havia material que indica a presença da quadrilha, como acionador para explosivos, roupas com sangue, muitos colchões, comida, bases de rádios comunicadores, toucas ninjas, medicamentos, barracas, chips e telefones celulares quebrados.
Além disso, um furgão foi apreendido. Não foram encontradas armas ou dinheiro no local.
O homem detido no Litoral Norte é paranaense e não teve a identificação divulgada. Ainda será esclarecida qual é a eventual participação dele na quadrilha.
O veículo estava sendo monitorado pela inteligência da Brigada Militar e pelo Bope dos dois Estados desde Nova Treviso. A abordagem contou com o apoio do 2º Batalhão de Operações de Áreas Turísticas do Rio Grande do Sul.