Esclarecimento: não está confirmado que a ordem de matar Promocena partiu de dentro de um presídio, conforme o site informou das 11h40min às 17h50min. A informação original foi alterada.
Foi identificado como David dos Santos Promocena, 27 anos, o homem morto a tiros na saída de uma festa na Academia de Samba Praiana, na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, na madrugada de sábado (13). Ele foi atingido por disparos após embarcar em um táxi, por volta das 4h.
O homem chegou a ser levado com vida para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas morreu após chegar à instituição. Dois amigos que estavam com ele e também embarcaram no veículo, além do taxista, não se feriram.
A 6ª Delegacia de Homicídios afirma que já identificou o segundo suspeito de participar do assassinato, assim como o mandante. A delegada Elisa Souza, no entanto, prefere não dar detalhes para não atrapalhar a investigação.
Elisa afirma que Promocena teria encontrado casualmente os dois suspeitos na festa. De acordo com a delegada, a motivação para o crime seria uma suposta desavença ligada ao tráfico de drogas. No sistema da polícia, Promocena aparecia como suspeito de quatro homicídios, um roubo, furtos e tráfico de drogas.
Testemunhas disseram à polícia que a vítima deixou a festa apressada e relatou estar temendo por sua vida.
A polícia segue colhendo provas do crime nesta segunda-feira (15). Devem ser ouvidas formalmente testemunhas que estavam no local, além de familiares da vítima e o motorista do táxi.
O crime
A festa estava terminando, às 4h, quando começaram os disparos de pistola em frente à quadra da Academia de Samba Praiana. O tiroteio causou correria entre o público que deixava o local. Algumas pessoas tropeçaram ao sair correndo e garrafas de vodka e cerveja foram jogadas por alguns participantes, atordoados com o que ocorria.
Os dois homens que cometeram o crime atiraram de fora do táxi, atingindo somente Promocena. Depois, saíram correndo em meio à multidão e não foram mais localizados.
A presidente da escola de samba, Jacira Costa, disse que o evento não era organizado pela entidade e que havia sido locado para terceiros. Ela afirmou que, até o momento do crime, tudo vinha ocorrendo na normalidade e que havia sido uma "noite linda".