A execução de Wellington Jean Brito Bandeira, 20 anos, na manhã desta quinta-feira em um dos quartos do Hospital Municipal de Novo Hamburgo está ligada a um confronto entre facções que atuam em Porto Alegre e no Vale do Sinos. Dois tiroteios com mortes ocorreram na última sexta e na segunda-feira passada. Esta é a convicção dos investigadores da Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo, que apuram o crime no hospital.
O primeiro conflito aconteceu em São Leopoldo e, o segundo, no bairro Guarani, em Novo Hamburgo. Dois irmãos morreram. No tiroteio de segunda-feira, Wellington Jean Brito Bandeira foi baleado e socorrido ao hospital, juntamente com outro ferido. Este, fugiu do hospital pouco tempo depois.
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Conforme o delegado Enizaldo Plentz, as quadrilhas são especializadas em roubo e furto de veículos e com atuação no tráfico de drogas.
– É uma disputa por poder – resume o delegado.
A polícia já sabe que os três homens envolvidos no crime do hospital usavam um Corolla preto. Um deles ficou na recepção e dois subiram até o segundo andar, onde estava a vítima. Teriam conseguido informações com pacientes e funcionários sobre as alas da unidade de saúde onde estava Wellington e chegaram até o quarto da vítima.
Antes de executarem, conversaram com o alvo para se certificar e dispararam pelo menos cinco vezes. Desceram caminhando e fugiram. O veículo foi abandonado a algumas quadras do hospital.
Conforme a direção da casa de saúde, os bandidos foram interceptados na recepção quando estavam chegando, mas tiveram a entrada liberada ao mostrar as armas.
Violência
Execução em hospital foi sequência de conflito entre facções criminosas
Dois conflitos aconteceram em São Leopoldo e Novo Hamburgo nos últimos dias
Marcelo Kervalt
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