A 10ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre investiga o latrocínio do vendedor Luiz Fernando Schilling, 29 anos, ocorrido na noite de domingo (13) no parque da Redenção. Por enquanto, os agentes ainda ouvem testemunhas, procuram imagens de câmeras de segurança e não têm suspeitos do crime. No entanto, o delegado Abílio Pereira não tem dúvida de que o autor do crime seja um assaltante que atua diariamente no local.
"Eu me atrevo a dizer que o suspeito não está longe do local do crime. São traficantes, dependentes químicos e moradores de rua que agem todos os dias no parque. Eles roubam com arma, canivete, com o que tiverem nas mãos. Tudo isso por R$ 5 ou R$ 15 para comprar drogas. Não duvido que o suspeito já tenha sido preso várias vezes", ressalta Pereira.
O delegado diz que as imagens obtidas são de péssima qualidade e por isso procura por outras câmeras. Os agentes estão percorrendo todos os locais possíveis nas proximidades da Redenção em busca de provas.
Schilling será sepultado às 11h desta terça-feira (15) em Novo Hamburgo. Ele era morador do bairro Canudos, no município.
Crime
Schilling havia saído de um show no bairro Bom Fim, na Capital, quando foi abordado por criminosos armados com faca na Redenção. O vendedor reagiu ao assalto para tentar defender a irmã e uma amiga, que estavam com ele. Ele levou uma facada no peito e morreu logo depois no HPS. O caso ocorreu por volta das 23h de domingo.
Segundo levantamento do jornal Diário Gaúcho, esse foi o 31º latrocínio (roubo seguido de morte) do ano em Porto Alegre, um aumento de 72% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 18 casos.