A Polícia Civil prendeu sete pessoas por suspeita de participação na morte da empresária Sônia Kaled, assassinada no dia no dia 6 de novembro em São Borja, na Fronteira Oeste. Conforme o delegado Charles do Nascimento, o marido dela, que também é empresário e está preso desde a terça-feira (10), é suspeito de ser o mandante e também de ter planejado o crime.
As outras seis pessoas teriam auxiliado na ação e seriam amigas do marido da vítima, Husein Kasem Khaled, de 46 anos. Todas possuem antecedentes criminais e ainda não foi apurado se foram pagas para auxiliar no crime.
O caso era inicialmente tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas houve uma reviravolta na investigação a partir da prisão do primeiro suspeito, dois dias após o crime ocorrer.
Motivação ainda não foi esclarecida
O empresário nega a participação no crime e só fala em juízo. Isto complica a investigação para o esclarecimento da motivação, o que virou o principal foco de trabalho da polícia.
Uma reconstituição do momento do crime, ainda sem data marcada, será feita parta tentar elucidar o caso.
Advogado pediu Habeas Corpus
O advogado Rodrigo Mariano da Rocha, contratado pelo empresário Huseim, pediu Habeas Corpus do cliente para a Justiça. Segundo Mariano, a resposta deve ser concedida durante a tarde desta segunda-feira (16). Caso seja negado, ele promete reccorrer em instâncias superiores.
Ainda de acordo com o advogado, o cliente não teve nenhuma participação no crime.
Vítima morta com três tiros e facada
Sônia foi rendida por pelo menos dois homens dentro de casa, levada para uma rua distante e morta com três tiros e uma facada. Na fuga, os criminosos levaram Sônia dentro do carro da família. O marido dela estava em casa no momento do crime e foi ele que acionou a polícia.
Uma arma que se assemelha a usada no crime foi apreendida e será analisada pela perícia.