O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu processo disciplinar para apurar se o atual presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Simões Hirs, e a ex-presidente Telma Laura Silva Britto, atuaram para o pagamento indevido de R$ 448 milhões em precatórios.
O CNJ decidiu, também, afastá-los dos cargos de desembargador pelo tempo que durar a investigação. Eles não poderão comparecer ao tribunal e nem utilizar carro oficial, mas terão garantidos os salários. Há suspeitas de que ambos tenham atuado para aplicação de índices de correção indevidos para aumentar os valores dos precatórios. O conselho vai verificar se eles violaram os deveres de juiz ao aceitar cálculos irregulares sem tomar providências e se foram negligentes diante dos valores excessivos.