Começa às 10h o segundo dia desta etapa de julgamento do Massacre do Carandiru. As testemunhas de defesa prestam depoimentos hoje. Os nomes delas não foram confirmados, mas a expectativa é que sejam ouvidas quatro testemunhas presencialmente e duas devem ter apresentação por meio de vídeo do depoimento prestado na primeira etapa de julgamentos.
Nesta segunda-feira, início da segunda etapa de julgamentos, depoimentos das testemunhas de acusação duraram cerca de 13 horas. O perito criminal Osvaldo Negrini Neto foi o primeiro a falar. Em seu depoimento, descartou a hipótese confronto entre policiais e detentos no massacre, assegurando que o tiros vieram de cima para baixo, sem possibilidade de ação por legítima defesa, como alegam os policiais.
A segunda etapa do julgamento que decide o futuro de 26 policiais militares deve durar até uma semana. O processo foi dividido em quatro juris. Um aconteceu em abril, com 23 policias julgados e condenados a 156 anos de prisão cada um. O desta semana e outros dois que ainda acontecerão.
O massacre da Casa de Detenção do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992. Após uma rebelião no Pavilhão 9, a Polícia Militar interveio e matou 111 presos.