O dia escurece às 16h na casa de Joseneia Rodrigues, 34 anos, em Frederico Westphalen. A manicure, que aplica repelente em todo o corpo a cada duas horas, fecha as janelas para prevenir a entrada do mosquito Aedes aegypti. Depois de perder cinco bebês ainda no útero, Joseneia tenta conciliar sentimentos conflitantes: celebra sua gravidez mais duradoura, agora em 12 semanas, e teme contrair as doenças transmitidas pelo mosquito, especialmente a zika, associada ao risco de microcefalia, malformação congênita que compromete o desenvolvimento cerebral do bebê.
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