A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta sexta-feira ter comprovado a presença do zika vírus, com potencial de provocar infecção, em amostras de saliva e de urina e recomendou uma série de medidas cautelares para grávidas. De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a inédita constatação não indicou ainda como ocorre a transmissão por meio desse fluidos, tampouco se o vírus encontrado nessas condições consegue ultrapassar a placenta e chegar aos fetos.
A grande preocupação é que o aumento de casos de microcefalia em bebês possa estar associado à zika, com potencial de causar malformação no cérebro de bebês e doenças cognitivas. Mesmo não comprovada a transmissão por fluidos, as recomendações da Fiocruz são as mesmas de outras doenças transmissíveis pela saliva e devem ser seguidas à risca por mulheres grávidas.
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Agência Brasil
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