Conta minha tia Maria do Carmo Campos (no livro Protásio Alves e seu Tempo) que meu trisavô Protásio foi um dos primeiros a se apaixonar pela praia de Torres em uma viagem a cavalo descendo da Serra para o Vale do Mampituba a fim de mapear a fronteira do Estado. Desde 1915, a família passou a veranear por lá e eternizar boas lembranças. Gerações e gerações de pé na areia, banhos de mar terapêuticos, milho-verde e caminhadas pela orla. Atualmente, meu tio-avô Protásio Alves (mesmo nome do meu trisavô) é o maior representante desse amor por Torres. Famosos são os seus churrascos à beira-mar, em uma tenda na Praia Grande, que brindam e divertem os amigos e familiares com seu eterno astral jovem e contagiante aos 80 anos (pessoalmente, não daria mais do que 60 para ele!).
Na folga
Alexandra Aranovich: descobrindo o litoral
A colunista escreve mensalmente no caderno Vida
Alexandra Aranovich
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