O inverno que começou ontem inaugurou também o auge da temporada de cirurgias plásticas no país. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre os meses de junho, julho e agosto os consultórios registram movimento 50% maior do que o observado nos demais períodos do ano.
A preferência pelo inverno para dar um retoque na aparência deve-se a duas razões: o frio e a pouca incidência de luz solar, explica o cirurgião plástico Antonio Carlos Munuzzi Filho.
O sol é um dos maiores inimigos durante o pós-operatório. Pode deixar manchas e cicatrizes, enquanto o calor dilata os vasos sanguíneos e causa mais inchaço à pele, além de um incômodo extra: logo após a cirurgia, muitos pacientes precisam usar uma cinta grossa, que esquenta e gera desconforto.
É importanta lembrar que cirurgia plástica é um processo complexo, que envolve anestesia e, muitas vezes, um pós-operatório doloroso. Portanto, é preciso buscar um profissional qualificado.
- Há muitos médicos não especializados realizando cirurgias plásticas. Um procedimento malfeito pode acarretar danos irreversíveis - diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horácio Aboubid Jr.
Estética
Chegada do inverno abre "temporada" das cirurgias plásticas no país
Frio e baixa incidência de raios solares favorecem a realização desse tipo de procedimento
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