Nem a falta de vontade de comer, a baixa disposição para sair de casa, as roupas largas e o fato de levar o prato para o quarto na hora das refeições serviram de alerta para a mãe de Luciene* desconfiar que havia algo de errado com a filha. Com os pais trabalhando fora desde pequena, a jovem sempre passou bastante tempo sozinha, mas nunca foi uma criança que deu trabalho em casa. Na escola, era vista como uma aluna inteligente. Ultimamente, andava desorganizada, agressiva, passava muito tempo quieta e nem conversar com o irmão conversava. Quando a avó chamava para comer alguma coisa e tomar chimarrão, encontrava a neta com a cara enfiada no travesseiro.
Obsessão fatal
Transtornos alimentares, como bulimia e anorexia, exigem tratamento multidisciplinar
Problemas têm sido verificados cada vez mais cedo, em meninas com idade entre oito e 10 anos