Para retardar a fadiga e ter mais força durante um treino puxado, frequentadores de academias da Capital estão consumindo, sem medir os riscos à saúde, produtos proibidos no Brasil. O público-alvo deles não são fisiculturistas, mas jovens anônimos dispostos a gastar mais de R$ 150 para turbinar perigosamente a malhação.
Diferentemente dos anabolizantes e esteroides, sabidamente nocivos, os novos produtos são comercializados como se fossem apenas suplementos alimentares. E muitos consumidores podem desconhecer os efeitos colaterais, entre eles, a possibilidade de morrer durante uma série de levantamento de peso.
- O que os usuários devem entender é que muitos produtos estão sendo lançados no mercado sem ao menos terem passado por testes de eficácia e segurança - esclarece o nutricionista e doutorando em Bioquímica da UFRGS, Rafael Longhi de Barros.
Risco à vida
Suplementos com substâncias proibidas e perigosas são comercializados na Capital
Sem medir as consequências à saúde, frequentadores de academias de Porto Alegre consomem produtos cuja venda é ilegal no Brasil