Não que Rodrigo Tressoldi, 35 anos, seja indiferente à morte: a teme, mas isso não o impede de planejar o fim da vida. Decidiu, por isso, o destino que terá o seu corpo em caso de morte natural: o mesmo lugar por onde circulava em uma manhã de março de 2023. Trata-se de um espaço entre mesas de inox sobre as quais havia cadáveres de pessoas que, a exemplo dele, optaram por doar o próprio corpo à ciência: o Laboratório de Anatomia Humana Lauro Backes, da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo.
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