
O primeiro dia de restrições no atendimento na Maternidade do Hospital de Clínicas causou reflexos em uma das principais instituições de cuidados obstétricos em Porto Alegre. Nesta segunda-feira (14), o Hospital Femina registrou aumento de 20% no fluxo de pacientes na área de gineco-obstetrícia.
O setor foi procurado por 197 pacientes, enquanto que a média diária é de 160. O Centro Obstétrico está atendendo acima da capacidade. São 15 gestantes para 14 leitos.
Já as demais maternidades não tiveram aumento significativo nos atendimentos. Segundo a Secretaria de Saúde da Capital, A UTI Neonatal do Hospital Presidente Vargas é o principal termômetro da instituição. No momento, há vagas. São 23 pacientes para 25 leitos. No alojamento onde ficam as mães com os bebês, a lotação é máxima.
No Hospital Conceição, o atendimento está dentro da média. Ainda assim, a capacidade foi ultrapassada na Unidade Neonatal, com 20 crianças para 18 vagas.
O Hospital São Lucas e a Santa Casa operam com normalidade e ainda há espaço para a ampliação dos atendimentos. Até o momento, nenhuma instituição vai operar de forma especial, embora a possibilidade não seja descartada.
Reformas
A maternidade do Hospital de Clínicas passou a atender apenas a casos de emergência a partir dessa segunda-feira (14). No entanto, os casos que inspiram cuidados, com gestantes e bebês que já estavam internados, continuarão a ser atendidos no local. Ontem, inclusive, um parto foi realizado. Nos próximos dias, outros seis devem ser feitos.
Durante o fechamento do setor para novos casos, será realizada a limpeza do ar condicionado do Centro Obstétrico e da UTI, além da reforma da Sala de Recuperação do Setor, com aumento de quatro para sete leitos. O objetivo é qualificar os atendimentos.