Há quase duas décadas, Rogério Bernardes, 64 anos, vive de sonhos. Ironicamente, dorme pouco: quase todos os dias, levanta por volta das 6h e começa a preparação para estar, no começo da noite, no Largo Glênio Peres. Estaciona o carro em frente ao Mercado Público, abre o porta-malas e dá o play em uma gravação que, amplificada por um alto-falante, divulga seu negócio. No tom calmo de um mantra, a sequência de frases repetida à exaustão virou parte da rotina de quem circula pelo Centro Histórico:
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