
O silêncio imperava às 4h do dia 11 de dezembro, quando um estrondo acordou os moradores de um prédio no bairro Petrópolis. Na esquina das Avenidas Bagé e Palmeira, um espesso galho – que mais parece um tronco – se desprendeu de uma árvore de 13 metros de altura, caiu sobre a grade do edifício e por pouco não invadiu apartamentos pelas janelas. Quase um mês depois – apesar dos pedidos dos moradores à prefeitura –, o vegetal continua ali, no mesmíssimo lugar, atravessado na calçada.
– Estamos sem segurança porque a cerca elétrica foi danificada e não podemos consertá-la enquanto o galho não for retirado. Fora o perigo a quem passa em frente ao edifício. Não há pedestre que caminhe sem olhar para cima – descreve o analista de mercado Jorge Oliveira, síndico do prédio.
O primeiro pedido de remoção foi feito pelo número 156 – serviço de atendimento telefônico da prefeitura – no mesmo dia da queda. Sem retorno, Jorge protocolou urgência nos dias 20 e 30 de dezembro. Mas, até agora, nada de a prefeitura aparecer.
– O que mais incomoda é que já havíamos solicitado que algo fosse feito bem antes de a árvore cair. O perigo era óbvio – conta o síndico do edifício.
Em 4 de novembro de 2016, foi pedida uma vistoria. Segundo o protocolo, os moradores estavam "preocupados que algum galho" pudesse cair sobre o prédio. A prefeitura, na ocasião, não constatou risco de queda iminente.
Procurada, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informou que vai remover o galho até o fim da semana. O restante da árvore também vai ser removido – já que uma fiação elétrica passa no meio dela –, mas ainda não há prazo definido para essa operação.
