Terminou hoje o contrato com os 110 técnicos (psicólogos, assistentes sociais e educadores) que há sete anos trabalhavam nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nos Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Porto Alegre.
Por conta da defasagem no atendimento à famílias carentes, cerca de 50 servidores foram até a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), na manhã desta segunda-feira, pedir uma solução. Mas, se depararam com os portões fechados com cadeados. O grupo quer um posicionamento sobre a nomeação dos aprovados em concurso público e a precarização de serviços.
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A Fasc disse por meio da assessoria de imprensa que costuma receber os servidores, mas que hoje não falaria com os manifestantes porque eles teriam usado "palavras de baixo calão" contra a administração. Os servidores foram embora sem conseguir uma agenda com o presidente da fundação e prometeram voltar até que sejam atendidos.
Manifestação
Funcionários da Fasc protestam contra cortes em serviços de assistência social
Portões ficaram fechados por cerca de três horas e servidores foram embora sem conseguir falar com o presidente da fundação
Bárbara Müller
Enviar emailSchirlei Alves
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