Um ano depois da última incursão da reportagem do Diário Gaúcho pelo Terminal Triângulo, na zona norte de Porto Alegre – que localizou sete problemas naquele que é o segundo terminal mais movimentado da Capital – o cenário permanece inalterado. A falta de cobertura – arrancada pela força do vento em dezembro de 2014 – a insegurança e os elevadores fora de operação seguem atrapalhando a vida de 20 mil pessoas que utilizam 57 linhas urbanas e 200 metropolitanas.
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– O maior problema é a falta de segurança. Depois das 17h, é melhor passar pelo meio dos carros (na movimentada Avenida Assis Brasil) do que por aqui – observa o aposentado Jorge Antônio Ifarraguirre, 60 anos.
Jorge destaca também a precariedade dos elevadores. No dia 3 de maio, a reportagem encontrou dois dos quatro elevadores fora de serviço: os números três e quatro. O quatro, a partir do qual é possível acessar a Avenida Assis Brasil, próximo a um supermercado, é o mais problemático.
– Os idosos que não conseguem subir as escadas perguntam pelo elevador seguidamente. Já vi gente gemendo para conseguir descer e já ajudei a chegar lá (no terminal) – conta a ambulante Loila Maria Prestes, 56 anos, que há três meses vende meias, e outros produtos na entrada do terminal.
Mobilidade
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Desde dezembro de 2014, 20 mil pessoas que usam 57 linhas urbanas e 200 metropolitanas esperam pelos coletivos em terminal repleto de problemas
Roberta Schuler
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