Tommaso Buscetta (1928–2000) nunca se preocupou com os trocadilhos que os brasileiros faziam com seu sobrenome (a propósito: pronuncia-se "bucheta"). O italiano amava demais o Brasil para se irritar – gostava da malícia, do gingado, do descompromisso, da irresponsabilidade, do dolce far niente dos cariocas, tão diferente da sisudez europeia. E tão contrastante com a omertà, o rígido código de obediência e silêncio imposto pela Cosa Nostra a mafiosos como ele.
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