Duas semanas após o crime brutal, a 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre ainda tenta identificar os assassinos de Shaiene da Silva, de 17 anos, em 27 de setembro. Ela foi morta com 17 tiros na cabeça, três no tronco e arrastada por cerca de 60 metros na Cidade Baixa.
Segundo o delegado Adriano Melgaço, entre as possíveis motivações encontradas para o crime estaria a relação que Shaiene mantinha com pessoas de áreas conflagradas pelo tráfico de drogas. Ela seria amiga de pessoas de bairros rivais na guerra do tráfico.
"Sabemos que a motivação trabalhada até o momento é de desavenças oriundas do tráfico de drogas pela dinâmica do fato, mas não há nada que comprove isso", relata o delegado.
As câmeras de segurança auxiliaram a identificar o carro, um Gol escuro, que ainda não foi encontrado. No entanto, as imagens não ajudam a descobrir quem cometeu o crime.
A investigação segue analisando o perfil da vítima e procurando testemunhas.
O crime ocorreu na Rua Barão do Gravataí, esquina com a Travessa Pesqueiro, quase no limite com o Bairro Menino Deus, por volta das 21h.