Embora sabendo que ser picado por uma aranha radioativa não nos traria superpoderes (infelizmente!), minha tribo (nerds, geeks, estranhos de todos os tipos, formatos e cores) não deixa de amar graphic novels. Seriados de ficção cientifica em que atores usam maquiagens impossíveis para sugerir como seriam alienígenas de diferentes mundos servem de inspiração para seus fãs, cientistas de verdade. Ninguém me convence de que o tablet e o celular não são uma consequência imprevista de Star Trek meio século depois. Os apaixonados pela série fundaram o Vale do Silício, e não descansaram enquanto não acharam um jeito de manufaturar os apetrechos que faziam do Sr. Spock e sua turma os mais descolados exploradores do espaço. Certamente, ainda estão trabalhando no teletransporte.
Colunistas
Cristina Bonorino: os estranhos
Muitas vezes a ficção científica na literatura e no cinema fascina seus fãs a ponto de eles se direcionarem para a ciência e, mais tarde, concretizarem com trabalho duro o que era apenas fantasia