Depois da interrupção da coleta de lixo domiciliar que resultou no rompimento do contrato emergencial com a empresa Ecopav, na sexta-feira, o serviço foi normalizado em Porto Alegre neste fim de semana, segundo a prefeitura.
A atividade, que parou na noite de quinta-feira em função de um protesto de funcionários da Ecopav por falta de pagamento, foi retomada apenas na sexta-feira à noite. Depois de rescindir o contrato, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) fez um acerto emergencial com a empresa Belém Ambiental, vencedora da licitação, e mobilizou uma força-tarefa do departamento para correr atrás das quase 24 horas de defasagem no recolhimento dos resíduos.
Além de sexta-feira e sábado, uma ação emergencial colocou 42 caminhões nas ruas no domingo, quando não há coleta regular. Isso porque 13 bairros tiveram problemas mais intensos com a coleta domiciliar. Somente nesse dia, foram recolhidas 880 toneladas, segundo o DMLU.
Desde o início da manhã desta segunda-feira, os caminhões da Belém Ambiental cumprem apenas os roteiros normais e os caminhões locados pelo DMLU voltaram às atividades de limpeza. A partir do dia 23 deste mês, a empresa começa a atuar pelo contrato firmado com a prefeitura em outubro, com a frota completa. Até o começo das atividades, a Belém Ambiental disponibilizará 35 caminhões.
Na sexta-feira, o vice-presidente da empresa paulista Ecopav, Luiz Alberto Poggi, veio a Porto Alegre para tentar resolver o problema da coleta. Ele confirmou o não pagamento dos funcionários, mas disse que a empresa foi "pega de surpresa" pelo protesto e negou o abandono do serviço. A empresa Ecopav atuava em caráter emergencial na Capital desde o dia 27 de maio. O contrato de 180 dias se encerraria em 22 de novembro.