O compartilhamento de problemas urbanos de Porto Alegre pelo aplicativo e rede social Colab completou 50 dias e chegou aos 4.670 cadastrados. Em um apanhado feito pela Secretaria de Governança Local, os perfis dos usuários e suas reclamações revelam dados curiosos (veja o quadro no fim da matéria).
Para o gerente de serviços da secretaria, Thyago Duarte, a faixa etária dos usuários do Colab é surpreendente: 68% têm mais de 50 anos, número que contradiz a ideia de que jovens seriam maioria por causa de uma pretensa habilidade maior para mexer em computadores e celulares. Quanto aos problemas mais apontados, há outra surpresa, segundo Duarte.
- Sempre se pensa que a população tem um pé atrás com a EPTC, mas 15% das denúncias são sobre estacionamento irregular - disse.
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Diariamente, entre 40 e 50 demandas são feitas por meio do aplicativo, praticamente todas com foto mostrando os problemas, como uma calçada cheia de lixo, uma rua alagada, um poste sem luz ou uma praça com mato alto. Duarte afirmou que a repercussão do aplicativo está boa, e que o desafio, agora, será otimizar o atendimento. Apesar de boa parte das ações da prefeitura ter demorado poucos dias, algumas têm levado semanas ou até um mês, o que acaba irritando os autores das reclamações na rede social.
- A questão da otimização está provocando uma discussão interna. Uma ideia é tentar fazer mutirões de atendimento, aproveitando uma equipe que vai para uma determinada região para atender todos os problemas daquela área de uma só vez - argumentou Duarte.
Colab
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