O Parque Marinha do Brasil amanheceu com registros de depredação neste sábado, em Porto Alegre. Placas informativas tortas, telefone público avariado e pelo menos 10 lixeiras quebradas ocuparam a manhã do jardineiro Carlos Aparício da Silva de Aguiar. Um carrinho de recolhimento de lixo ficou praticamente cheio de material danificado.
Experiente com a lida diária do parque, Teixeirinha, como é conhecido, acredita que os estragos foram causados por vândalos no período da madrugada, quando há menor fluxo de pessoas e patrulhamento da Guarda Municipal.
- Cheguei por volta das 7h15min e me deparei com essa situação. Furtos de fios de iluminação são comuns. Além de quebrar as lixeiras, os vândalos derramam todo o lixo no chão. A gente faz o máximo para deixar o parque bonito. É difícil olhar para o ser humano e pensar que acham graça ao fazer isso - lamenta Teixeirinha.
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A Guarda Municipal garantiu a Zero Hora que houve patrulhamento noturno nesta noite no Marinha, porém não foi registrado nenhum relato de depredação ou reclamação por parte da administração do parque ou de frequentadores.
O secretário do Meio Ambiente de Porto Alegre, Cláudio Dilda, define atos de depredação como "doença social", elencando entre eles também a pichação. Porém, admite dificuldade em coibir os danos do mobiliário público.
- No Parque Farroupilha (Redenção), por exemplo, tivemos que substituir os bustos de bronze e guardar os originais para salvaguardar da depredação. É um tanto difícil de ser flagrado pela Guarda Municipal ou Brigada Militar, pois agem quando sentem-se livres de observação. Existe o recurso da tentativa de identificação por câmeras de monitoramento, mas nem sempre temos êxito - explica Dilda.
Dia de limpeza
Parque Marinha do Brasil amanhece com lixeiras e telefone público danificados
Ação de vândalos espalhou sujeira e depredação durante a madrugada deste sábado
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