A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, realizada nesta segunda-feira (20), contou com a presença de líderes das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Entre eles, estavam Mark Zuckerberg (Meta), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla), Tim Cook (Apple) e Jeff Bezos (ex-Amazon), que ocuparam lugares de destaque no evento, sentados na primeira fileira do palco, à frente de importantes ministros e secretários do novo governo. Shou Zi Chew, CEO do TikTok, também esteve presente.
Aproximação
A presença reforça uma aproximação de Trump com o setor de tecnologia, relação que começou a ser construída ainda durante sua campanha presidencial.
Elon Musk, que já vinha sinalizando apoio ao republicano, foi o primeiro a formalizar essa parceria e vai assumir o comando do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), ao lado do empresário Vivek Ramaswamy.
A função do órgão será revisar os gastos públicos, eliminando despesas consideradas desnecessárias.
Acenos de Zuckerberg e o fim da checagem de fatos
Outro destaque da aproximação entre Trump e o setor de tecnologia veio de Mark Zuckerberg. Em novembro de 2024, o fundador da Meta se reuniu com o então presidente eleito em um jantar privado.
Na ocasião, segundo a emissora FOX News, Zuckerberg afirmou que deseja "apoiar a renovação nacional da América sob a liderança do presidente Trump".
Em janeiro, a Meta anunciou o fim do programa de checagem de fatos em suas plataformas, uma decisão que segue o posicionamento de Trump contra a moderação de conteúdos nas redes sociais.
O republicano, que já foi banido do X, antigo Twitter, (antes de Elon Musk adquirir a plataforma) por espalhar notícias falsas, criticava abertamente iniciativas de verificação realizadas por empresas de tecnologia.
Doações milionárias e apoio financeiro
A relação estreita entre Trump e os chefes das big techs também se reflete no apoio financeiro. Meta e Amazon doaram US$ 1 milhão cada para a cerimônia de posse.
Elon Musk, por sua vez, investiu mais de US$ 250 milhões na campanha eleitoral do republicano.