A aposentada Maria Irlete Luiz, 68 anos, caminha pela calçada da Avenida Barão do Rio Branco, em Rio do Sul, Santa Catarina, com os cabelos desgrenhados e o rosto enfiado no peito para esconder o semblante abatido. Não consegue entender como o irmão, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, lançara bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e finalizara o ato de terrorismo explodindo a si mesmo menos de 48 horas antes. Até então, apesar de manifestar opiniões políticas alinhadas à extrema-direita, era visto como um sujeito tranquilo, simpático e de vida pacata.
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Em Rio do Sul, cidade de Francisco Wanderley, familiares, amigos e moradores estão atônitos após atentado em Brasília
Homem que morreu após lançar bombas contra tribunal e contra si mesmo é descrito como um sujeito tranquilo, simpático e de vida pacata