Promiscuidade no lugar de independência, populismo em detrimento de discrição, individualismo em vez de colegialidade e coerência. Essas são algumas das patologias que Conrado Hübner Mendes, 46 anos, um dos observadores mais atentos do Judiciário brasileiro, identifica nos tribunais superiores, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF). Professor de Direito Constitucional da Universidade de São Paulo (USP), colunista da Folha de S. Paulo, ele lançou, em 2023, O Discreto Charme da Magistocracia – Vícios e Disfarces do Judiciário Brasileiro, que reúne 88 textos de jornal publicados ao longo de mais de uma década e que compõem um panorama crítico do protagonismo exercido pelo poder, para o bem e para o mal, em alguns dos mais importantes acontecimentos da história recente do país. Na entrevista a seguir, Hübner Mendes comenta o tensionamento entre STF e Congresso e as indicações mais recentes de ministros, entre outros temas.
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Conrado Hübner Mendes: "A individualização do STF facilita a disseminação do ódio"
Professor da USP e autor de "O Discreto Charme da Magistocracia - Vícios e Disfarces do Judiciário Brasileiro" analisa a Suprema Corte e as tensões políticas recentes no país
Pedro Garcia
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