As manifestações previstas para este Sete de Setembro nas principais capitais brasileiras terão segurança reforçada. Em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), as polícias locais prepararam um esquema especial para acompanhar os atos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro, segundo o Estadão. Em Porto Alegre, as ações ocorrem no Parcão e na Redenção, respectivamente.
Em São Paulo e Brasília, os manifestantes serão revistados pela polícia e o acesso aos pontos de protesto só se dará após a revista. Itens como armas brancas e de fogo, bastões, fogos de artifício, sinalizadores, garrafas e drones estão proibidos.
Na capital paulista, a Polícia Militar contará com um efetivo de 3,6 mil homens para monitorar os dois atos políticos - um na Avenida Paulista e outro no Vale do Anhangabaú. O reforço terá 1,4 mil viaturas, 60 cavalos, quatro drones e dois helicópteros
No Rio de Janeiro (RJ), o governo estadual e a prefeitura da capital fluminense afirmaram que haverá reforço do policiamento nas manifestações pró e contra Bolsonaro na cidade, sem detalhar o efetivo envolvido.
Distrito Federal
Na capital federal, a Polícia do Exército, o Batalhão de Guardas Presidencial e o Regimento de Cavalaria de Guardas - que têm o efetivo administrado pelo Comando Militar do Planalto (CMP), do Exército - já foi colocado à disposição. Os militares recebem um treinamento específico e utilizam equipamentos próprios para a ação.
A Secretaria de Segurança Pública do DF também informou que 5 mil PMs irão cuidar da segurança da Esplanada, que já começou a receber manifestantes desde a noite de segunda-feira (6). Há também um esquema de segurança extraordinário dedicado ao “Acampamento Luta Pela Vida”, que possui milhares de indígenas, na região próxima à Esplanada. A intenção é que os manifestantes não acessem a área.
O Supremo Tribunal Federal (STF) fechou as portas no domingo (5) e decretou ponto facultativo nesta segunda-feira (6) para "facilitar os preparativos de segurança"