O presidente Jair Bolsonaro não tem partido, não fez campanha e tampouco disputou qualquer cargo eletivo, mas começou a semana com o rótulo de um dos principais perdedores das eleições municipais. Bolsonaro moldou a própria efígie da derrota ao apoiar candidaturas construídas a sua imagem e semelhança, numa tentativa de resgatar a retórica antipolítica que o havia consagrado em 2018. Passado o fracasso nas urnas, agora estuda os caminhos para evitar novo infortúnio na busca pela reeleição, daqui a dois anos.
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