Presidente da comissão que revisou o Código de Processo Penal e ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp é taxativo ao afirmar as razões para a lista de Janot apresentar raros resultados. Para o jurista, houve excessos do Ministério Público Federal e falhas na apuração policial. Combinados com falta de vocação do Supremo Tribunal Federal para atuar como Corte criminal. Dipp considera que a Lava-Jato cometeu exageros, em especial o então procurador-geral Rodrigo Janot, e cita que atualmente algumas atitudes dele poderiam ser enquadradas na Lei de Abuso de Autoridade.
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