O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou nesta segunda-feira (27) a proposta de reforma administrativa que o governo deve encaminhar em fevereiro ao Congresso. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, Maia reafirmou a necessidade de aprovação dos projetos, já que, segundo ele, sobra pouco dinheiro para investimentos devido aos gastos com folha de pagamento do funcionalismo.
O presidente da Câmara salientou que a reforma valeria para novos servidores e que o brasileiro quer "um Estado moderno, eficiente". De acordo com o deputado, a proposta viria para "criar uma nova administração pública, modernizando a administração e priorizando o cidadão".
Já sobre a possível recriação do Ministério da Segurança Pública, que chegou a ser cogitada por Bolsonaro na semana passada, Maia salientou que o assunto "cabe ao governo" apenas.
— Eu acho que essa é uma decisão, se vai separar ou não, que cabe ao governo. Quando o governo acabou com o ministério (da Segurança) em nenhum momento eu me manifestei, porque não sou o governo, não estou na base. Apenas falei, seis meses atrás, que achava que, para ele (Bolsonaro), havia perdido esse protagonismo do Ministério da Segurança, que vinha muito bem com o ministro (Raul) Jugmann.