
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aumentou, nesta terça-feira (7), a pena do ex-presidente da empreiteira Galvão Engenharia, Dario Queiroz Galvão Filho, que passou de 13 anos e dois meses para 20 anos e seis meses. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a empresa faria parte do cartel que manipulava as licitações da Petrobras para a contratação de grandes obras a partir de 2006.
A decisão faz parte do julgamento de apelação criminal do núcleo da empreiteira nos autos da Operação Lava-Jato. A sentença foi proferida pelo juiz federal Sergio Moro em dezembro de 2015.
Além de Galvão Filho, os ex-diretores da empreiteira Erton Medeiros Fonseca e Jean Alberto Luscher Castro também tiveram as penas aumentadas. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teve a pena mantida em cinco anos e cinco meses, e Waldomiro de Oliveira, apontado como laranja de Alberto Youssef, teve a litispendência afastada e a pena estipulada em seis anos e oito meses.