A Polícia Federal já ouviu, desde a última segunda-feira (01), 12 pessoas no inquérito que apura pressão da presidência da Assembleia junto a servidores para a compra de convites de um jantar de arrecadação da campanha eleitoral do deputado Gilmar Sossela (PDT). Os convites custavam R$ 2,5 mil.
O inquérito foi aberto na semana passada e corre em sigilo. Entre as pessoas ouvidas, estão, funcionários da Assembleia, testemunhas do episódio, vítimas da suposta pressão e um suspeito de ter atuado junto aos servidores.
As intimações para depoimento estão sendo entregues por agentes da Polícia Federal na sede do Poder Legislativo gaúcho.
Segundo relato de servidores da Assembleia, o gabinete da presidência da Assembleia teria pressionado diretores, coordenadores e servidores com funções gratificadas no Legislativo a comprar convites para um jantar de arrecadação da campanha.
O caso tomou proporções desde o afastamento do então coordenador da Divisão de Assessoria às Comissões, Nelson Delavald Júnior. Ele perdeu a função gratificada no dia 22 de agosto após se recusar a comprar o convite no valor de R$ 2.500.
Outro lado
O superintendente-geral da Assembleia, Arthur Souto, negou qualquer irregularidade e se mostrou disposto a colaborar com as investigações. Ele prestou depoimento nesta segunda-feira (01).