A proposta de concessão do bloco 2 de rodovias gaúchas não tem agradado o setor de transporte de cargas. Em reunião na sede da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) na semana passada, representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs) se posicionaram contrários ao custo de R$ 0,23 por quilômetro previsto para o contrato. A entidade defende a remodelação da proposta por considerar que é possível fazer investimentos com cobrança menor.
Nas discussões para concessão do bloco 3, em operação há dois anos, também houve protestos de ao menos parte do setor de transportes. A maior parte do setor empresarial da região, contudo, foi favorável. Agora, o cenário tem sido de maior resistência à proposta, que prevê cobrança mais fragmentada, com valores entre R$ 2,08 e R$ 5,66.
O Piratini prorrogou o período da consulta pública do bloco 2 por um mês. Inicialmente, o prazo limite seria 21 de fevereiro. Na Serra, o novo projeto contempla trechos da BR-470, da RS-453 e da RS-324.